Monday, August 31, 2015

Quando o Hulk perde a cabeça... ~ Universo Marvel 616

Agora estacionado na nova e recheada mensal Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra, o Hulk passa por um momento inusitado nas quatro primeiras edições da revista. Como visto no último arco de sua série anterior, Bruce Banner e seu alterego não são mais tão indestrutíveis assim.

O mistério continua. Como alguém poderia atirar – e verdadeiramente ferir – Bruce Banner a ponto de ser preciso recorrer a um obscuro (e desconhecido) personagem de seu passado para salvá-lo na mesa de operações? E tudo indica que supostos aliados são responsáveis pelo atentado, tudo pela possibilidade de controlar o monstro que vive dentro do cientista.

Claro que a situação é a deixa perfeita para que um lado bastante irracional do Hulk se manifeste – bem diferente do que vimos em suas colaborações com a SHIELD – e que acabe sendo tarde demais para cirurgia. Banner aparentemente se encontra condenado a um estado de demência. Vivendo calmamente no Colorado, ele parece encontrar uma paz que nunca teve quando são.

Enquanto a diretora Maria Hill e o agente Phil Colson tentam solucionar os mistérios e o problema principal, os responsáveis pelo atentado reconstroem um dos maiores adversários do gigante esmeralda: o Abominável, em uma versão descerebrada, criada para expor o Hulk.

Isso acaba expondo também as ações dos responsáveis pelo estado atual de Banner, que têm os planos atrapalhados pela intervenção dos Vingadores. Mas a confusão mental de Bruce aumenta, demonstrando outros aspectos de seus transtornos de personalidade graças ao trauma sofrido e às transformações em Hulk. Mas ele sacrifica a própria personalidade e o restante de sua sanidade para dar fim ao ataque do Abominável. Um sacrifício cuja reparação pode leva-lo a um novo caminho.

O artista da nova série, MARK BAGLEY, é um velho conhecido, que recentemente desenhou a série do Quarteto Fantástico iniciada por Matt Fraction e figura recorrentemente nas histórias do Homem-Aranha Ultimate. Um estilo mais clássico, ainda que arrojado, agradando quase na mesma medida que desagrada alguns leitores. Ao menos nessas primeiras edições a arte está caprichada, mostrando vários dos bons recursos que o veterano tem.


Dando uma razoável guinada em sua abordagem do personagem, mas ainda trabalhando com uma das ideias centrais que o caracterizam, o Hulk de MARK WAID agora vive entre os extremos da insanidade e a possibilidade de ser mais genial do que nunca.

E aí está o gancho para as próximas edições. Como solução, Tony Stark, o Homem de Ferro, usa nada menos do que o Extremis – o mesmo que o fez interagir com sua armadura como nunca antes, além de expandir sua capacidade cerebral – para desfazer o trauma no cérebro de Banner, que imediatamente recobra sua sanidade. Mas esse é apenas o efeito superficial da operação. A extensão dessa renovação será sentida apenas nas próximas edições.

João

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